sexta-feira, 18 de junho de 2010

Amenizados


São Paulo, 27 de janeiro de 2008

À Alyria,
cujo amor me faz vencer a solidão radical da existência.

Afastados?

Leva distante então os nossos dias,
nossos momentos
e delírios vazios.

Envolva meus Deus em vosso tempo,
os esquecimentos de ontem
que hoje tentam renascer assim,
nesta condição desértica
tentando hoje impor renascendo,
barreiras enormes
e castelos sem fim...

Só não nos leve meu Deus
as mil sensações de desejo que valsam
em ritmo de sonho.

Ajude-nos ainda a sermos um só
em vosso altar e coração.

Isso que nos faz amar
seja sentido aqui,
na pele em arrepio,
na infinita paz e
sem distância,
sem termos,
no desejo e amor constantes.

Do teu Graziano.

Um comentário:

Eduardo Montanari disse...

Apesar de há tempos eu não orar, admiro quando as pessoas tiram suas preces da alma, não ficam apenas repetindo a mesma ladaínha sempre e sempre. Creio que Deus ouve-nos muito mais claramente quando as orações vem do coração, como essa.