Não foi por ter insistido em me ouvir, puxando seus braços, que ontem, nas horas da pausa, me recuou um olhar rancoroso.
Se o vexame de suas conclusões intelectuais não me satisfazem,a culpa é de quem não alcança o pensar ou de quem julga achando errado o que aprendeu?
Quando deixei encostado no orgulho a mim mesmo, eu não te pedi perdão.
Eu, esquecido de mim,
vi seu rosto acuado ensaiando o choro, vi a pele rosada quase roxeada...
Que raiva!
A erupção aguarda motivos pra nos incendiar o ódio e aumentar o orgulho.
Calma...
Vamos esperar o outro dia?
Desprezando qualquer uma das conclusões que em breve, se converterão em paz, eu sei, segui o outro dia orgulhoso.
Eu queria olhar, eu queria pedir perdão por dizer a verdade e por ter apontado falhas acreditando que assim, pudesse acertar e gozar da felicidade que as certezas nos transmitem.
No outro dia, um pretexto livrou a ferida, e o perdão surgiu no mesmo olhar.
Vamos tomar lanche pra confraternizar...