
São Paulo, 27 de janeiro de 2008
À Alyria,
cujo amor me faz vencer a solidão radical da existência.
Afastados?
Leva distante então os nossos dias,
nossos momentos
e delírios vazios.
Envolva meus Deus em vosso tempo,
os esquecimentos de ontem
que hoje tentam renascer assim,
nesta condição desértica
tentando hoje impor renascendo,
barreiras enormes
e castelos sem fim...
Só não nos leve meu Deus
as mil sensações de desejo que valsam
em ritmo de sonho.
Ajude-nos ainda a sermos um só
em vosso altar e coração.
Isso que nos faz amar
seja sentido aqui,
na pele em arrepio,
na infinita paz e
sem distância,
sem termos,
no desejo e amor constantes.
Do teu Graziano.
Um comentário:
Apesar de há tempos eu não orar, admiro quando as pessoas tiram suas preces da alma, não ficam apenas repetindo a mesma ladaínha sempre e sempre. Creio que Deus ouve-nos muito mais claramente quando as orações vem do coração, como essa.
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